Corações, veredas do sentimento,

Pululam na vastidão do firmamento.

Transbordam em êxtase, nas asas do encanto,

Num bailado de afetos, num amplexo manto.

Amores conflagrados, palpitam no peito,

Ardendo em brasas, feito fogo perfeito.

No lânguido murmúrio dos suspiros,

Despertam sonhos e vislumbres de suspiros.

Corações, embriagados de emoção,

Desvendam segredos da mais pura afeição.

Teçam laços dourados, teias de encanto,

Na sinfonia de amores, abrem-se ao acalanto.

Palpitem, corações, no ritmo sagrado,

Na cadência dos desejos entrelaçados.

Vibrando em compasso, num doce arroubo,

Revelam paixões, enredos, num sopro.

Corações, faróis das almas viventes,

Serenatas de afetos, melodias envolventes.

Que pulséis inebriados, num eterno fluir,

Na dança sutil do amor, que faz surgir.

Encontrem, corações, nas alvoradas,

Os laços mais ternos, nas horas sagradas.

E que jamais se desfaçam em pranto,

Unidos na força de um eterno encanto.

Que os corações desvendem os segredos,

Entre laços de afetos, estreitem os enredos.

Que sejam guias de amor e compaixão,

No tecer das histórias, na união.

Corações, pulsações de essência humana,

Semeiem amor, numa sinfonia soberana.

E que, juntos, batam em harmonia,

Na trama infinita de uma eterna melodia.