CORAÇÃO LAPIDADO
Perdi-me no breu do silêncio
Quebrando-me nas asas do vento
Gritei a todos os pulmões
Ninguém ouviu o meu suplício
Tão pouco o meu lamento
Na verdade, um blasfemo
Até pensei em suicídio
Escondi-me no túnel do tempo
Nas rédeas do sacrifício
Com medo das alígeras lições
Mas, por dentro, o pulsar retendo
Calando o eco dos corações!
Enfim, coração lapidado
Nenhum trauma ficou marcado
Somente o deszelo
Caso fútil, inútil e encerrado
Para entristecê-lo
Quando de tudo for lembrado!
Coração sensitivo, não invasivo
Em tempo real!
Edbento!
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Temos que refletir, mais, até que nossos corações se sintam lapidados!
ENOQUE GABRIEL | 08/09/2022 ás 15:54 Responder Comentários