O pobre homem, coitado
Não foi feliz como aprendiz
Deve estar com razão, revoltado
E um tanto quanto, infeliz.
Veio cheio de paixão
Tão leve como uma brisa
Tentou entrar com tamanha ilusão
No coração aluado, de uma poetiza.
E a poetiza não entendeu
As intenções do pobre moço
Que só queria ser o seu
Amado, inspirador, seu doço.
No meigo coração da poeta
São tantos sentimentos confusos
Hora ama, hora não ama, discreta
Outrora declama tudo ao mundo.
Eu quebro aqui este poema
Para um conselho final
Não fique neste dilema
Não desanime. Afinal?
Não ligues se ela te disser coisas duras
Poetizas vivem em mundos estranhos
Por isso estão sempre vestidas de armaduras
Para não cair em armadilhas tamanhas
Quem consegue entender
Quem consegue explicar
Tenha paciência para aprender
E terás a recompensa de amar
Comentários
Muita classe para dizer não! Belo poema!
Enoque Gabriel | 23/01/2024 ás 22:15 Responder Comentários