Consciência negra

O berço da humanidade

É o continente africano

Conforme escreve o autor

Eduardo Galeano

Foi nele que começou

A saga do ser humano.

O mundo era nossa casa

Não existia fronteira

Foi a civilização

Que criou esta besteira

Não tinha classe nem cor

Era um mundão sem porteira.

Assim o povo vivia

A sua realidade

Cada um no seu lugar

Com muita simplicidade

Tinha seu próprio .....

Na sua comunidade.

Com o tempo foi mudando

Foi surgindo a divisão

Separando em continentes

E depois em região

Separou brancos e negros

E nasceu a escravidão.

Essa lei separatista

Envolveu o mundo inteiro

Com uns por causa da cor

 E outros pelo dinheiro

Nessa guerra de poder

Vence quem chegar primeiro.

Em nome da ambição

E do enriquecimento

Os senhores abastados

Faziam o investimento

Buscando negros na África

Causando-lhes sofrimento.

Esse caso é relatado

Por um autor brasileiro

Que escreveu com maestria

Sobre o Navio Negreiro

Mostrando a calamidade

Daquele povo guerreiro.

Aqueles  que aqui chegavam

Ainda sofriam mais

Eram vendidos nas feiras

Como se fossem animais

Depois iam pra os engenhos

Trabalhar nos cafezais.

Porém com o passar dos anos

As coisas foram mudando

Muitas lutas se travaram

Novas leis foram criando

Pra acabar a escravidão

Ainda estamos lutando.

Já foram 300 anos

Da morte do Rei Zumbi

Durante todo esse tempo

O que vemos por aqui

São negros espoliados

Sem direito de ir e vir.

O que quero aqui lembrar

É o poder da educação

Zumbi , escrevia e lia

E fez a revolução

Por isso estude bastante

Pra sair da escravidão.

Quando estamos na escola

Temos direitos iguais

Respeito e cidadania

São as regras principais

Que regem a educação

Desde os alunos aos pais.

A nossa dignidade

É o nosso maior valor

Quem luta por seus direitos

Será digno de louvor

Portanto fique ciente

Consciência não tem cor.