Me vejo me abrindo como uma flor,
Me vejo sorrindo mesmo na dor,
Me vejo como uma folha brotando,
Uma árvore crescendo,
Formando novos galhos,
E parte morrendo,
Me vejo me sentindo,
Sinto a vida pulsando,
Sinto quando o coração está amando,
Mesmo quando não sinto,
Como poderia eu sentir um órgão?
De alguma forma posso,
Como se explica o que vejo?
A várias fontes e nem uma verdade absoluta,
O que vejo será mesmo,
Como posso eu ver?
Por dentro e por fora,
O que a de haver ainda.