Colibri.
O colibri dorme em silêncio
Sobre os galhos secos no outono.
Respingos de orvalho cai, da noite.
Em teus olhos cheios de sono.
Longe… tão longe, ouve-se uma música.
Um canto sereno, quase Celestial.
Anunciando a morte do colibri.
Sobre as sombras das névoa outonal.
Da fumaça das névoas sobe, uma essência.
Um delicioso perfume de jasmim.
Que vai levando o colibri.
Para bem longe de mim.