CIÚMES
O quarto está vazio
Na parede um espelho calado
As cortinas estão cerradas
Duas taças de vinho viradas
Derramadas sobre o criado!
A noite foi de ciúmes
O amor deixado de lado
A água na banheira ficou fria
No ar a falta de harmonia
Com as flores murchas no vaso!
A porta ainda entreaberta
Escancara todos os segredos
Lá fora relâmpagos e fortes ventos
Relatam o que aconteceu aqui dentro
Um emaranhado de querelas e medos!
O som ainda toca baixinho
Melodias de uma suposta despedida
O telefone continua fora do gancho
Dando um toque da falta de encanto
Laços cortados, meras niquices da vida!
Edbento!
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Não há nada mais devastador que o ciúme!
ENOQUE GABRIEL | 04/10/2022 ás 15:24 Responder Comentários