CISMAS OBSCURAS
Tenho sentido lampejos confusos
Melindrosamente profundos
Às vezes entro em parafusos
Com meus pensamentos obscuros!
Sinto estar extremamente destituído
Sem defesas e acorrentado
Parece que fui aos poucos possuído
E no palco da vida vaiado!
Cismas estas que me deixam inseguro
E descrente no meu lídimo futuro
Faltando a fé no amanhã venturo
Para desobscurecer o meu Porto Seguro!
Toda a perda do amor-próprio
Faz a nossa confiança se eximir
E no enxame deste imbróglio
Não haja esperança para prosseguir!
Cismas obscuras
Espasmos profusos
São os devaneios
Da alma em apuros!
Edbento!
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Uma boa conclusa
Enoque Gabriel | 18/05/2023 ás 16:53 Responder Comentários