Em ciclos que se encerram, finda o tempo,
O coração perdura em seu lamento.
Sentimentos que resistem ao momento,
Na melodia do adeus, persistem, atentos.
As folhas giram ao vento da despedida,
O outono chega, a saudade escondida.
Em cada despedida, uma ferida,
Mas o amor, eterno, não desaparece.
Na sinfonia da vida, a cena se repete,
Ciclos se entrelaçam, a história compete.
E mesmo que o fim pareça absoluto,
No coração, o amor segue absoluto.
Assim, em ciclos que se encerram, persiste,
O sentimento que no peito insiste.
No eterno fluir do tempo, a vida resiste,
Ciclos findam, mas o amor, persiste.