Debaixo de marquises
Fazemos casa e moradia
Na invisibilidade transeunte
Da noite e do dia
Nossa vida de papelão
Na praça da alegria
Costumeira, frágil continua
Entre trapos e farrapos
Somos moradores de rua
Essa ferida dói, nua
e
crua!
Qual a sua?
Livro: A sombra dos cinamomos