Chuva de constelação

Poemas | Rosilene Rodrigues Neves de Meneses
Publicado em 06 de Junho de 2024 ás 11h 24min

Chuva de constelação. 


Quando a chuva descer em silêncio 
Pelos campos alvoroçados de flores,
Os meus olhos choraram,
Por detrás das cortinas,
De um quarto escuro e sombrio. 


A minha alma irá se aquietar,
No consolo daquela chuva,
Que irá tecer, teus perfumes,
Tão suaves, por estas manhãs,
Debruçadas pelos montes,
Enlagrimecendo olhos de pequeninos,
Tão chorosos, tão tristonhos, adormecidos pelo chão. 


Aí está chuva de constelação!
Vem para molhar, os meus olhos,
E lavar-  me de toda a mágoa 
De uma vida inteira. 
Nesta vasta solidão

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