Céu negro

Poemas | Rosilene Rodrigues Neves de Meneses
Publicado em 09 de Novembro de 2025 ás 13h 14min

Nas profundezas do céu tão negro,   

Onde as estrelas dançam em vão,   

A galáxia esconde seu segredo,   

Em sombras de eterna escuridão.   

 

Lá onde os sussurros do vento,   

Levavam as almas a vagar,   

Ecos de sonhos em tormento,   

Desvanecem sem nunca voltar.   

 

As luas giram com passos lentos,   

Guardando histórias de um saber,   

Sinuosos como os sentimentos,   

Que no peito vão se perder.   

 

Planetas em silêncio profundo,   

Orbitam a esperança e o temor,   

Cada estrela é um canto do mundo,   

Brilhando no manto do amor.   

 

Mas na escuridão tão eterna,   

Um flicker de luz pode surgir,   

O farol de uma chama moderna,   

Mostrando que é possível sentir.   

 

Os cometas cruzam em deslize,   

Desenhando destinos no céu,   

Enquanto a galáxia me avise,   

Que há vida além deste véu.   

 

E em cada canto do espaço,   

Na vastidão a dançar,   

A galáxia, com seu laço,   

Nos ensina a acreditar.   

 

A escuridão pode ser densa,   

Como um manto a nos cobrir,   

Mas há sempre uma luz imensa,   

Que nos convida a prosseguir.   

 

Encontros distintos, histórias vividas,   

Teorias que o tempo não traz,   

Na ebulição de vidas perdidas,   

A escuridão se torna paz.   

 

Assim, entre estrelas e sombras,   

Vamos dançar sob a luz do luar,   

Na galáxia, encontremos as ondas,   

Que nos levam a sonhar.

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