Casulos se abrem em dois pares de asas...
Um inseto surge...Tem hábito diurno
Leve , voando ao redor das casas...
Outro , pesado,vai em busca de um lume noturno
Ambos insetos...Ambos numa mesma sintonia
Tiveram casulos em forma distinta :
Um veio à luz em pleno dia;
O outro ,na noite,seu matiz escuro pinta....
Destinos diversos numa espécie única:
A borboleta azul,com o pólen das flores, a natureza cura
A mariposa sensual sempre uma luz procura
Dois insetos-rei arrastando sua túnica.
Um perigo iminente lhes é uma ameaça:
A borboleta azul é a cobiça de um frio colecionador
Sua beleza pode lhe causar dor
Triste e cruel destino a vida lhe traça.
A mariposa, péssimo hábito tem...
Mal sabe ela o perigo que a rodeia
Sempre buscando uma luz no seu vai e vem
Pode queimar seu corpo com o calor , volta e meia.
Breve voo!.Curta vida!
Já cumpriram ambas sua missão.
A beleza delas não foi em vão
Se adultas,dura lhes seria a lida...
A borboleta azul presa foi numa rapidez de açoite
A mariposa, de pesada, ficou tão leve!
Não mais voarão nem de dia e nem de noite
A vida lhes foi demasiado breve.
Adeus pois alegre cor azul celeste...
Adeus então triste cor cinza gris...
Grato por me provarem que a vida é um teste
Eu vou eternizar suas cores com meu colorido giz...
Comentários
Belo escrito nobre poetisa. Parabens.
Eidi Martins | 02/10/2022 ás 08:02 Responder ComentáriosQue “massa” a poetisa borboletou um belo poema!
Enoque Gabriel | 02/10/2022 ás 10:33 Responder Comentários