Capilaridade
Os pelos já não se arrepiam naturalmente,
Emoções sem ficar boquiaberto,
Nada novo aqui na minha frente,
O errado sendo sempre o certo.
Uma promessa de fé e salvação,
Mas do mesmo, com nova gravata,
Fritz paralisante de ascensão,
Histórias, contos de uma bravata.
Juras de amor, abraços sorridentes,
Agora é o céu, fim do fogo ardente,
Mas a realidade é amarga como fome.
O mel que despejaste é puro fel,
É veneno, é falácia sem broquel,
De vítima indigente sem nome.
ADAILTON LIMA
Comentários
Até a capilaridade é um motivo para se fazer um bom poema!
Lorde Égamo | 14/07/2024 ás 18:18 Responder Comentários