Cannabis Salva Vidas

Poemas | Carlos Roberto Ribeiro
Publicado em 20 de Fevereiro de 2024 ás 13h 10min

Na luz da ciência, a planta desponta,

Cannabis medicinal, o preconceito afronta.

Silenciosa em seu crescimento, vigorosa na essência,

Traz alento na dor, na angústia, na carência.

 

Folha verde que, à saúde, traz o bem,

Na trama da vida, como a seda de um refém.

Ela não reivindica o trono do trivial,

Mas sussurra cura, no diálogo medicinal.

 

Entre tantos remédios, químicas puras,

Ela se ergue com seus ativos e naturas.

THC, CBD, letras de esperança,

Pacientes acolhem, na dose, a confiança.

 

Ansiedade, a tensa malha que aprisiona,

Encontra na erva uma chave, pessoa dona.

Epilepsia, com suas correntes de choque,

Vê no extrato um escudo, um forte bloque.

 

Câncer, a luta da carne, da vida, do ser,

Cannabis oferece um caminho a percorrer.

Alívio d'efeitos, da dolorosa quimioterapia,

Uma chama de paz na noite fria.

 

Do músculo tenso, do nervo fazendo abrasar,

Vem o bálsamo verde, para a dor abrandar.

Esclerose múltipla, a defesa se perdendo,

Achado na planta, um aliado, um novo amendo.

 

Não é poção mágica, nem elixir da imortalidade,

Mas em sua substância, há ciência, há verdade.

Com respeito e cautela, no tratamento inserida,

Cannabis transforma, melhora a vida.

 

Contra a ignorância, o estigma, a reação,

Erguem-se estudos, prova e avaliação.

Curar não é seu dom, mas alivia, é factual,

Um acompanhante terapêutico, um auxílio real.

 

Neste poema afirmativo, uma verdade se faz:

Benefícios são reais, sob o olhar da paz.

Cannabis medicinal, no jardim da saúde floresce,

E na face da ciência, humildemente, agradece.

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