Caminhos que o Choro Iluminou
Poemas | Antologia Nacional Família Literária: Versos que Iluminam Caminhos | Fernanda SousaPublicado em 12 de Agosto de 2025 ás 22h 15min
Caminhei por ruas de vidro partido,
onde o vento cortava como grito ferido.
O chão se abria em abismo sem fim,
e a sombra sussurrava que o fim era em mim.
Vi minha alma virar poeira no vento,
meu peito queimando em um fogo lento.
Mas entendi que até na noite mais fria,
o sol se esconde apenas para nascer outro dia.
A vida é um rio de correntezas secretas,
cheio de curvas, quedas e portas abertas.
E cada lágrima que do rosto caiu,
Foi a chuva sagrada que o jardim construiu.
Hoje carrego a tocha do meu próprio amanhecer,
Meu brilho é farol para quem quiser ver.
Pois a luz não vem só do céu ou do chão,
ela nasce do caos que acende o coração.
Comentários
Belíssimo poema, parabéns poeta.
Edson Bento | 13/08/2025 ás 09:47 Responder ComentáriosFico feliz que tenha gostado!!!
Fernanda Sousa | 14/08/2025 ás 21:17Belíssimo poema, parabéns poetisa.
Edson Bento | 13/08/2025 ás 09:48 Responder ComentáriosParece até redundância, mas este seu poema é brilhante!
Lorde Égamo | 13/08/2025 ás 14:46 Responder ComentáriosSinto-me lisonjeada pelo elogio
Fernanda Sousa | 14/08/2025 ás 21:16