Caminhos de Rancor e Solidão
Há um pranto que ecoa,
Um vento que sopra disfarçado,
Uma lágrima escorrendo, pesado,
Daquele que não perdoa,
Um rancor que no peito se entoa!
Chega sem pedir licença,
Deixa o coração em amargura;
A vida perde sua doçura,
Sorrir já não faz diferença;
Na face, só ranhura!
Onde o sorriso não mora,
Tristeza não se faz de rogada;
Deixa apenas a mágoa encarnada,
No espírito não vai embora,
E no coração faz sua morada!
Achaque n’alma um calafrio,
Saudade que vai batendo;
Solidão em seu ser corroendo;
É o preço de estar no vazio,
De uma vida que afina morrendo!
Edbento
Comentários
Para uma vida amargurada, rancorosa, o que lhe resta é a solidão! Bela contemplação!
Lorde Égamo | 09/04/2025 ás 16:17 Responder Comentários