As horas passam devagar...
As flores exalam seus perfumes nos ares...
As badaladas dos sinos da Catedral
anunciam mais uma hora...
E atrás de um chafariz da praça
um bebezinho no colo da mãe
ainda chora...
Relembro bem o teu rosto
fisionomia de bem com a vida,
os traços detalhado do seu corpo,
sorriso que sempre trouxe alegria!
O teu olhar é de apaixonada travessura,
o leito da sua cama desvendou
suas linhas e curvas.
Sem nos dá conta estávamos
entrelaçados um com o outro,
comemos juntos os pedaços
dos frutos de amores!
As horas passam...
Como passam as horas...
Embebedei-me com o cálice
das tuas carícias,
saí com o dia claro quando o sol
beijava as portas,
cobri a tua nudez como se fosse
a primeira vez...
E o sol beijava as portas!
Livro: Mar de Poesias
Comentários
Mui belo, parabéns.
Edson Bento | 14/08/2025 ás 09:45 Responder Comentários