Cala se a voz
Pensamentos | Rosilene Rodrigues Neves de MenesesPublicado em 29 de Maio de 2025 ás 09h 12min
Cala se a voz.
Meu corpo está em declínio,
Calando -se , silenciando a minha dor,
A voz aflita dentro de mim,
É uma súplica, ao Eterno,
Que está longe,
Em outra dimensão…
O meu eu cósmico, está em evolução,
Não morrendo, mas se transformando,
Como uma borboletas dentro de um casulo,
Olho para fora de mim,
E vejo meu corpo em declínio,
A voz susurrante da alma, mais profunda,
Chamando em silêncio a voz do supremo criador
Mas o silêncio, não é um castigo,
É transformação, revolução, é uma
Metamorfose….
As estrelas se movem, calmamente,
Dentro do meu eu cósmico,
Enquanto o meu corpo está em declínio
Em busca da voz calada da alma.
Que há de me transformar em uma borboleta cósmica, que cobrirá o universo com suas asas de cristais.
Comentários
Seu belo poema me fez lembrar o Salmo 42: "Assim como a corsa brama pelas águas, assim minha alma clama por ti, oh Deus!
Lorde Égamo | 30/05/2025 ás 12:27 Responder ComentáriosLindo, parabéns!
Keila Rackel Tavares | 02/06/2025 ás 17:41 Responder Comentários