Hoje me dei vinho, me dei música de cantora que achei anotado o nome pois conheci semana passada e apaixonei. Sim, gosto de me apaixonar por coisas completamente unilaterais, a cantora lírica do spotify, a pintura da moça no mar, a àrvore do centro da cidade, o céu de Campo Grande visto na praça do Papa. Eu entrego tudo que posso nesses milésimos de vapores. Nessa fumaça.

São as paixões mais seguras, amores dos mais inocentes, vindas de um desses com ar de indefeso.

Talvez eu só tenha aprendido a amar, não ser amado. É a música da Cassia ao contrário, eu não sou poeta, mas acho que sei amar!

Se a vida me sorri demais, recolho. Se vejo cores e laços demais, escondo. Se sinto a gentileza chegar, já estou virando as costas.

[...]

Nas conversas inventadas, eu sempre sou compreendido.

Na minha ficção-segredo, eu nunca sinto medo.

A parteira desse meu ciclo futuro, vai me trazer para esse mundo de novo no dia quatro de julho, dia da independência, no firework da Katy Perry, no dia do aniversário do cachorro Robson da minha amiga. Esse paragrafo é um segundo real de meu cotidiano fora do meu controle, entende?

A segurança de um colo florido, pintado no pensamento. Não tem julgamento.

Hoje encontrei a amiga, que dois anos atrás eu revelei muito surpreso: agora quando olho para cima, as nuvens estão diferentes.

Ela disse: sempre foi assim, você quem mudou de repente.

Peço à Dionísio a eternidade, que delícia degustar o presente!

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