As brancas nuvens passeiam
No céu.
Não sabemos para onde vão
Mas é como um nubívago...
Radiante!
De vez em quando esconde
Lua e estrela num instante,
Como fosse a regente celestial,
Dona do espaço sideral!
É o mapa dos movimentos,
Um balé no firmamento,
Todos admiram a sua obediência,
Até o mar presta continência.
As ondas levantam o astral!
Se fosse um baile de fantasias,
Traria a comissão de frente,
O sol como brasão!
As brancas nuvens passeiam...
Beijam o solo e a brisa serpenteia,
Acendem o farol... Descansam nas areias!
As brancas nuvens desaparecem...
Tarde triste... Maré cheia!
As brancas nuvens aparecem...
Beijam o solo... Descansam nas areias!
Livro: BRASILIÊ COLETÂNEA NACIONAL DE LITERATURA POESIA 2025