AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: uma reflexão em versos de cordel (Final)

Com uma linguagem sensível

A poesia abordou

O tema avaliação

E caminhos apontou

Por entre versos poéticos

Houve conteúdos éticos

Que este poeta mostrou.

Mostrou que o professor

Tem que sempre perguntar

No exercício da docência

Para que avaliar?

Pois, essa indagação

Lhe dá orientação

 Pra novos rumos trilhar.

Mostrou que pra avaliar

Critérios, são importantes

Mas não são quaisquer critérios

São critérios relevantes

Critérios que facilitam

E por isso possibilitam

Avanços interessantes.

Mostrou que esse processo

É belo, emancipador

Não deve ser excludente

E nem provocar a dor

Que o diálogo aconteça

E que sempre permaneça

Entre aluno e professor.

Que após o poema lido

Provoque no professor

Um olhar pra sua prática

Para o seu interior

Faça isso com frequência

Analise sua docência

Como é ser avaliador?

Como é sua postura

Frente a avaliação?

É processo emancipatório?

Fixa na reprovação?

Avalia com amor?

E depois que avaliou

Como toma decisão? 

Falta na Universidade

Mais formação nesse tema

Pois, sem essa formação

Avaliar, é um problema

Avaliar de qualquer jeito

Sem critério, sem respeito

É transformá-la em dilema. 

Os cursos de formação

Para a profissão docente

Precisam se preocupar

Com este tema, urgente

É preciso ter em vista

Preparação humanista

Para educar o discente.

A formação pra docência

Precisa ser repensada

Tratar a avaliação

De forma privilegiada

De forma edificante

Para que o estudante

Se situe na caminhada.

Ao se tornar professor

É comum a reprodução

De tratar o seu aluno

Como foi tratado, e então

Isso vai repercutir

Em sua forma de agir

E em sua avaliação.

Avaliar, não é fácil

Mais que técnica, é postura

Que pode provocar traumas

Se sua base for dura

Então, querido docente

Nós, trabalhamos com gente

Troque o fel, pela doçura.