Na quietude da janela,
O tempo escorre devagar,
Sorriso discreto revela
A calma que vem do mar.
O olhar guarda histórias,
Vividas, sentidas na pele,
Trazendo antigas memórias,
Como o vento que a alma impele.
Na barba grisalha, o tempo,
Que ensina a serenar,
Cada fio é um momento,
De quem aprendeu a amar.
Floresce na camisa a vida,
Como um jardim a brotar,
A essência ali está contida,
Pronta para se espalhar.
O aço da grade ao lado,
Não prende o que há de ser,
Pois o espírito alado,
É livre para viver.
Entre o céu e o oceano,
Habita a tua paz,
O silêncio é soberano,
E a calma o resto traz.
Sete versos, sete dias,
Sete formas de sentir,
Cada uma delas vivida,
Com o dom de evoluir.
Comentários
Sem palavras Lindos versos Estética perfeita Fez da imagem, com todos os elementos, um poema sublime
ADAILTON LIMA | 15/09/2024 ás 17:17 Responder ComentáriosNo poema autoimagem me fez imaginar me prisioneira em um navio negreiro, que pelo amor insano de um homem é vítima. Senti por semanas este sentimento, a repetição do sete demostra a marcação da passagem do tempo no mar , o sexo feito com quem lhe prende, grudou a camisa com seu suor , sem permissão, que invade a alma, demostra a beleza e morbidez do poema .
Keila Rackel Tavares | 19/09/2024 ás 17:09 Responder Comentários