ASAS DO RENASCER
Desliguem o nosso abajur
Eu quero ver o por do sol
Deslumbrar o clarão do Sul
Aqui de cima o apagão da luz, sem fim
São trevas que não me seduz
Ainda vejo o céu etéreo azul
Pingando saudades em mim!
Ascende minha fogueira
Não quero ver o apagar padecente
Acinzentando minha alma fagueira
Rasgue o véu negro da clareira
Deixe os pingos da saudade
Molhar as tristezas secas da gente
Renascimento é viver assim,
sem barreiras!
Incandesça minha alva retina
Mas, deixa-me ver na negra neblina
Um ponto de luz vindo do infinito
Torne-me capaz aos olhos malditos
Como vaga-lumes fecundados in vitro
Iluminando as fendas dos abismos!
Argutas serão minhas flâmulas
Tremulando as insígnias nos ventos
Viverei meus afáveis momentos
Sobre um além, céu de canduras
Jamais vou sofrer de desencantos
Pois a vida foi feita para viver de aventuras!
Edbento!
Comentários
Poema muito “massa”, cheio de inspiração!
Enoque Gabriel | 10/11/2023 ás 20:43 Responder Comentárioslindooo poema
Isa | 27/11/2023 ás 15:50 Responder Comentários