As penas ainda lembram
Poemas | Rosilene Rodrigues Neves de MenesesPublicado em 08 de Novembro de 2025 ás 21h 53min
As penas ainda lembram
das eternas poesias
escritas ao luar,
onde o vento dançava,
e a noite guardava segredos preciosos.
Os pássaros calaram-se,
os ecos se afastaram,
como se o tempo
quisesse apagar
as palavras sussurradas,
como se quisesse esquecer
o brilho dos versos.
E as sombras riscam
as paredes do passado,
enquanto as estrelas,
apenas testemunhas,
brilham indiferentes,
naufragando em vazios.
Oh tristeza,
que embala corações
na penumbra.
A brisa suave canta ainda,
mas poucos escutam
a melodia esquecida
das rimas que um dia
embrulharam almas.
O luar se escondeu,
mas as memórias permanecem
como tecidas em um manto,
e no silêncio da noite,
é ali que habitam
as eternas poesias,
esperando ser lembradas.