As margens da felicidade
Poemas | Valter Figueira e convidados: Às margens da vida | Manoel R. LeitePublicado em 16 de Julho de 2024 ás 14h 05min
Apesar de tantas derrotas a luta persiste
Não por acreditar em algo
Simplesmente pelo fato de não ter o que escolher
Ao ver os mundos, ao ver as outras pessoas
Tudo parece que é diferente
A vida do outro parece mais fácil
Quase se chega a acreditar em uma felicidade possível
Muitas decepções, altos e baixos
E, drasticamente muito mais baixos
Acordar, trabalhar, produzir
Apenas sobreviver e mais nada
O tempo é um ciclo interminável
Sofrimento, mágoa e lágrimas
Se misturam no que eu sinto
O abandono da alma dói
Insuportavelmente calejado pelo sofrimento
Esta é a vida
Deixada a margem da felicidade
A margem do que anseio
Tão longe do que busco
E, perdido nos pensamento
Do que foi e ainda o que virá a ser.