Prefácio

“Ver na vida algum motivo pra sonhar

           Ter um sonho todo azul 

              Azul da cor do mar”                                                                             

                                 Tim Maia

Encho-me de ufanismo, orgulho mesmo, alegria incontestável por ter sido lembrado, mais uma vez pelo brilhante poeta EdBento, para criar a peça introdutória de sua obra que, caso fosse uma melodia eu chamaria de prelúdio. Sendo uma obra literária chamaremos de prefácio. Esta obra se chama: “AS CORES DOS MEUS SONHOS”

        O autor celebra nesta obra o viver através dos sonhos e das cores que eles transmitem que se entrelaçam com a profusão de sua rica poesia onde encontramos as mais belas mensagens que encantarão a nossa alma!

        Nestes sonhos o poeta começa “Preludiando a vida como poesia”, onde leva seu coração a passear por lindos lugares coloridos, sejam terra, céus e mares. Nesse magistral sonho possui a cor azul, aliás, cor predileta do poeta (vide sua obra anterior, ”Tons azuis no trem da vida”), em variados tons, onde galga espaços nos mais diversos abraços de sua fantasia, mesclando o terno azul do céu com o deslumbrante azul do mar. Em seus sonhos, vive, dorme e acorda e feliz diz “Amanheci poesia”.

        Em sua poesia não é apenas o divino tom do azul que se faz presente, mas também sonha com o amarelo do raiar do sol da manhã, de vermelho visto nas cores do sol-poente e das belas flores, o encanto do verde existente nas árvores e florestas, o branco extraído das espumas das ondas do mar, seu sonho é um arco-íris onde a fartura de cores se faz presente inclusive nas flores, nas aves e passarinhos.

        Ainda neste seu sonhar colorido, quer ter milhões de destinos, ser um peregrino no tempo, um eterno viajante errante, até poder encontrar oceanos, matas, cerrados e desertos onde lhe fosse possível a conexão entre corpo, alma e sentimentos, poema “Queria eu”. 

O poeta descreve com clareza seus “Lúcidos pesadelos”, onde em seus planos possuem certezas, tanto quanto enganos, tropeços, edemas, “Certos erros”, deslizes, lições das quais somos aprendizes, onde vivemos em um “Amor tecendo dores” procurando um “Vazio no ponto final” imaginando que “Madrugou azul” suportando um “Rio de lágrimas” até alcançar o “Remanso d’amor” onde num “Toque lírico”, mesmo com o “Coração em erupção” e “Chamas da solidão”, com as “Madrugadas vazias”, “Procura-se a felicidade” nesse “Mar de ilusões”, em “Noites frias”, com os nervos incontidos e veias sangrando, “À flor da pele”, que seja possível ver as “Sombras de mim” com a “Felicidade intercalada” com um fulgor visto “Nos olhos teus” que enche “O vazio do coração” por uma “Mulher especial”  livre de “Amores possessivos” que ao final possa estar “Formalizando o doce amor”!

        Atesto ao leitor que irá se embriagar tal qual o mais puro vinho, nas delícias dessas letras contidas nas páginas dessa maravilhosa obra.

        Este poeta eu vi nascer em seus versos, seus verbos, sua escrita literária e hoje me alegro por vê-lo transbordante em saber poético no seu apogeu brindando-nos e nos maravilhando com seu encantamento!   

Enoque Gabriel, Lorde Égamo                  

      Escritor/poeta, 2024