As areias do tempo deslizam

Poemas | Rosilene Rodrigues Neves de Meneses
Publicado em 06 de Novembro de 2025 ás 18h 02min

As areias do tempo deslizam entre os dedos,   

semeando memórias em cada grão   

que toca a pele e se perde no vento.   

 

Na praia da vida,   

as ondas trazem risos e lágrimas,   

histórias inscritas nas conchas,   

ecos de passos que nunca mais voltarão.   

 

A luz do sol pinta o horizonte,   

cada pôr do sol um adeus,   

um convite à reflexão,   

um lembrete de que tudo flui,   

nada permanece.   

 

As areias mudam,   

tal qual a dança dos dias,   

sob os nossos pés,   

finas camadas de quem fomos,   

de quem ainda podemos ser.   

 

E entre risos e sussurros,   

a brisa leva os sonhos   

enquanto a lua, atenta,   

observa a passagem do tempo,   

unindo passado e futuro   

num eterno presente.   

 

Assim seguimos,   

navegantes deste imenso mar,   

com o coração cheio de esperanças,   

a alma como bote,   

deixando as marcas na areia   

que o tempo, um dia, apagará.

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