A mesa está posta.
A mesa está cheia.
A mesa está pronta.
A panela ao centro fumega.
As pessoas ao redor se entregam,
ao bate-papo, ao momento.
O arroz de carreteiro alcança o prato.
Olhos e narizes famintos se deleitam.
O queijo ralado espalhado sobre ele
derrete-se preguiçoso e perfumado,
enquanto o padrinho saboreia seu vinho
e a madrinha feliz, sorri diante do banquete.
O aroma que o arroz exala
ligeiro se espalha pela sala,
e, em seguida, pela casa inteira.
Gargalhadas, conversas e brincadeiras
tomam conta daquele almoço de domingo.
Os filhos, os netos, os afilhados
sentem o cheiro daquele dia perfumado.
Do arroz de carreteiro com queijo ralado
posto à mesa e servido, generosamente,
com afeto e amor, caprichosamente, temperado.
Livro: O que quero da vidaComentários
Delicia este arroz carreteiro, saboroso e gostoso até sinto o cheiro, com poesia e queijo!
Edson Bento | 22/04/2024 ás 20:16 Responder ComentáriosAromas, sabores, cheiros, gostos = POESIA! Abraço, Edson.
Romeu Donatti | 23/04/2024 ás 21:24