Arqueólogo de palavras, mergulho no passado,

Escavo camadas, desvendo segredos guardados.

Entre poeira e letras esquecidas, encontro tesouros,

Histórias ocultas, pulsando em velhos pergaminhos.

Com meu olhar atento, desentranho significados,

Reconstruo narrativas, em versos desamparados.

Sou um explorador das entrelinhas, dos escritos antigos,

Desvendando enigmas, embaixo de montes e abrigos.

Sou o detetive das palavras, em busca do entendimento,

Decifro códigos, na linguagem em desalento.

Encontro fragmentos dispersos, nas páginas desbotadas,

E os conecto, formando retratos de épocas passadas.

Em cada rastro encontrado, surge um novo mistério,

Um elo perdido, no grande livro do cenário.

Resgato expressões extintas, respiro vida em letras mortas,

Reavivo memórias, em poesias que o tempo corta.

Sou um arqueólogo de palavras, desvendando o passado,

Dando voz aos silêncios, que o tempo tem levado.

Esculpo significados, como escultor de versos perdidos,

Revelando a beleza esquecida, que dorme nos livros escondidos.

E assim, sigo minha busca, nas entranhas do conhecimento,

Um caçador de verdades, entre páginas e sentimentos.

Arqueólogo de palavras, desbravando o infinito do pensamento,

Trago à luz do presente, tesouros da sabedoria em movimento.