Armário de Sombras
No armário da solidão,
o tempo passa vagante,
nas gavetas, silenciarão
o passado agonizante!
O vazio que foi derramado
encheu as lacunas de dor;
perdeu-se o enunciado
onde outrora havia amor!
Fechado a sete chaves
para não ver a luz do dia,
um arroubo de entraves;
não haverá mais alforria!
Porém, o breu das sombras
em uma abrupta melancolia
gira rodas, caem penumbras,
silenciadas pela monotonia!
Edbento
Comentários
Um poema melancólico, embevecido de uma terna poesia!
Lorde Égamo | 14/04/2025 ás 19:36 Responder Comentários