Arestas

Poemas | Valter Figueira
Publicado em 18 de Outubro de 2025 ás 20h 20min

Eu caminhei entre os espinhos

feri meu ego e meu orgulho

chorei pelos cantos, sozinho

vaguei cambaleante no escuro.

 

Hoje tenho uma aresta a me guiar

consigo desviar e evitar alguns espinhos

e ao ser ferido suporto a dor sem reclamar

alivio os passos e sigo o meu caminho.

 

Continuarei minha caminhada seguro

tenho sua pequena mão a me acalentar

sinto menos medo do vazio e do escuro

e uma luz no final já consigo visualizar.

Comentários

Poema traz uma bela reflexão!

Lorde Égamo | 18/10/2025 ás 22:09 Responder Comentários

Belo poema!

Rosemeire Santos Silva | 19/10/2025 ás 08:33 Responder Comentários

E assim seguimos a nossa luz, Belo!

Edson Bento | 19/10/2025 ás 10:49 Responder Comentários

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