Ruido nenhum na minha janela
Só cores tingindo a suja vidraça
A borboleta e sem carapaça ali pousa
Como se a casa fosse dela
Sempre com a mesma ousadia
de cor cinza azulado como grafite
Sem querer saber quem nesse lar habite
Ela comparece aqui em todo o espetáculo do dia
Vem buscar da noite meu sonho
Ali fica no vidro a tremular
Voa depois sem avisar
Nem me diz a que veio ,me deixa tristonho
Um dia uma surpresa ela me fará
É claro sem ter antes me avisar
Ao chegar pela manhã ela me dirá:
- Trouxe hoje de volta o seu sonho de ontem, realizado.
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Belo sonho, belo poema!
Enoque Gabriel | 22/08/2022 ás 17:59 Responder Comentários