Antes eu tivesse ficado
Poemas | Rosilene Rodrigues Neves de MenesesPublicado em 13 de Dezembro de 2025 ás 12h 56min
Antes eu tivesse ficado para sempre em Xambalá.
Mas doía-me pois precisava partir.
Xambalá que saudades, meu céu encantado de paz.
A brisa mansa, o sol a se pôr, que amor.
Deixei o templo dourado, a canção antiga.
A vida me chamava, longe dali, amiga.
A vida me chamava, longe dali, amiga,
e eu hesitava em deixar para sempre Xambalá.
A cada passo doía, a lembrança antiga
de dias serenos, sem precisar partir.
E cada raio de sol, que irradiava amor,
me lembrava o meu céu encantado de paz.
Me lembrava o meu céu encantado de paz,
a voz da aventura, que soava amiga.
Deixando para trás tanto amor,
dizendo adeus para sempre a Xambalá.
A saudade apertava, me fazendo partir,
a alma em pedaços, a canção antiga.
Guardei na memória cada canção antiga,
cada detalhe do meu céu encantado de paz.
Com o coração partido precisei partir,
pensando em quando retornaria, amiga,
para rever a beleza de Xambalá.
A esperança aquecia o frio amor.
A esperança aquecia o frio amor,
ecoando no silêncio a canção antiga.
Pensando em reencontrar Xambalá,
sentindo a falta do meu céu encantado de paz.
A vida me esperava, ainda que não fosse amiga,
mas eu tinha que enfrentar, e assim partir.
Assim, partir era inevitável, a dor a partir.
Com um resquício ainda do frio amor,
deixando pra trás o que era mais amiga,
guardando no peito a canção antiga.
Lembrando pra sempre do meu céu encantado de paz,
recordando em pensamento, Xambalá.
Xambalá, que saudade do meu céu encantado de paz,
A vida me chamava a partir.
Que ecoe para sempre a canção antiga, amor.