ANSIEDADE

Poemas | Antologia Rosy Neves e Convidados | Isolti Cossetin
Publicado em 11 de Agosto de 2024 ás 14h 17min

 

Mãos trêmulas, como folhas ao vento, 

Geladas como a brisa que corta o momento. 

Suor escorre pela testa, um rio de tensão, 

A mente é uma tempestade, um turbilhão. 

 

Inquietação que se instala, não dá para escapar, 

Pensamentos que giram, sem nunca cessar. 

O coração dispara, um tambor em frenesi, 

E cada batida ecoa como um grito em mim. 

 

O mundo se estreita, as paredes se aproximam, 

As vozes na cabeça sussurram e se animam. 

"Você não é suficiente", "E se tudo der errado?" 

Um labirinto de medos que me deixa atordoada. 

 

Olhos arregalados buscam uma saída, 

Mas a ansiedade é sombra, uma sombra ferida. 

O tempo se arrasta, cada segundo é uma eternidade, 

E eu me pergunto: onde está a serenidade? 

 

Mas no meio desse caos, há uma centelha de luz, 

Um desejo profundo de encontrar a minha paz. 

Respira fundo, eu digo a mim mesma em vão, 

E mesmo trêmulas, essas mãos buscam a direção. 

 

Porque a vida é um mar turbulento e incerto, 

Mesmo com medo, sigo firme tendo Deus por perto. 

Mãos trêmulas, mas coração pulsante e forte, 

Na dança da ansiedade, eu busco meu norte.

 

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