Amores extraviados
As lágrimas lavam a dor da alma
O curso do destino mostra os caminhos
O tempo cura a ferida que inflama
Enquanto fenecemos vivendo sozinhos!
Tantos foram os amores perdidos
Nas esquinas insanas aludidas
Hoje voltam seus olhares sofridos
Para as loucas nuances da vida!
O relógio continua com seu tic tac rude
E a ampulheta inerte sem amplitude
Agora acomoda bolinhas de gude
Revelando o tempo com seus nudes!
Um livro rasgado nas paginas do destino
Amores extraviados nos corações perdidos
São desencontros em passados cruzados
Um emaranhado de amores não esquecidos!
Mas no caos uma chance de ser reencontrado
Mesmo ferido e cansado pode ser renovado
As cicatrizes do tempo pode ser um alento
Para reviver amores que outrora foram
extraviados!
Edbento!
Comentários
O poeta filosofa em cima da dor de um amor extraviado, perdido. Que inspiração! Parabéns!
ENOQUE GABRIEL | 18/12/2023 ás 09:10 Responder Comentários