Amor e desamor
No coração humano um paradoxo reside
onde amor e desamor estão lado a lado
o amor, suave como uma brisa de primavera
e o desamor, cortante como o vento
de uma tempestade feroz
o amor é um jardim florescente
onde cada pétala é um sorriso, uma promessa
é o calor do sol que aquece a alma
e a doçura do néctar que sacia a sede do coração
o desamor é como uma geada cruel
que congela os brotos delicados do afeto
é a sombra que obscurece o brilho do sol
e a ferida que dilacera a paz da alma
como duas faces da mesma moeda
amor e desamor dançam uma dança eterna
às vezes, um domina, às vezes o outro
e nós, meros espectadores dessa sinfonia humana
mesmo nos momentos de desamor mais profundo
o amor nunca desaparece por completo
é na cicatriz do desamor que ele se fortalece
pronto para florescer novamente, com renovado vigor
no labirinto do coração humano
amor e desamor caminham de mãos dadas
e é na aceitação dessa dualidade
que encontramos a verdade
que no final, o amor sempre prevalecerá