Amor e compaixão

Havia um menino, chamado Valdemar, que morava com seu pai numa pequena vila chamada Moinhos Altos.
Todos os dias, seu pai saía para trabalhar
e deixava Valdemar dormindo.
O menino gostava de acordar tarde e ao levantar arrumava a mesa para o seu pai tomar café, quando ele retornasse para casa.
A rotina se repetiu a vários anos, até que um dia seu pai saiu e demorou chegar.
Valdemar estranhou...onde está o meu pai?
Esperou alguns minutos, horas para decidir o que fazer.
Pensou...pensou...o que faço?
Resolveu ir ao encontro do pai nas colinas. Subiu, subiu e quando estava passando perto de um lago ouviu vozes. Indagou: parece do meu pai!
Vou gritar pra ele escutar - pensou ele. Gritou, gritou cada vez mais alto. Mais alto e mais alto! E não conseguiu descobrir onde ele estava.
De repente, passando por uma valeta escutou seu pai gritando. Resolveu olhar no buraco e lá estava seu pai machucado e todo sujo de lama.
Valdemar não sabia o que fazer para ajudar.
E agora? O que eu faço? Como vou tirar ele de lá?
Procurar ajuda? Não pode ser; aqui é longe da vila.
Naquele momento, passava por ali,  um pastor de ovelhas que caminhava com seu rebanho  pelo vale acima.
Gritou alto. Socorro ajude meu pai! Thomas o pastor, deixou seu rebanho e saiu correndo para ajudar Valdemar e seu pai.
Chegando próximo a vala,  Thomas pegou a corda que carregava em sua bolsa e deu para o pai do menino segurar.
Puxou, puxou, puxou. Até que conseguiu levar para fora do buraco o pai do menino.
Valdemar ficou muito feliz. Agradeceu muito a Thomas por ter deixado seu rebanho parado e ir ajudá-los.
Valdemar, seu pai e Thomas ficaram amigos e todos os meses se encontravam na vila para conversar.









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