Amazônia

Poemas | Valter Figueira
Publicado em 09 de Maio de 2022 ás 22h 01min

 

 

É triste ouvir a serra que o verde destrói;

É triste ver a fumaça é o coração do Brasil

que sangra,

Perguntamos: será que dói?

 

Não. No momento ainda não

encontram erro no que fazem;

É a asa do progresso que pousa sobre a Amazônia

como a grande ave negra pousa sobre sua presa

 

São homens sentimentais que contemplam a frondosas árvores;

Sua morte, sua queda são

músicas para seus ouvidos.

Onde chegamos?

Ouvimos o lamento do Amazonas, do Solimões que a seus

pés está a destruição.

 

É consequência do progresso

é consequência da ganância.

Onde está a ordem?

É ignorância, pura ignorância

 

Dos Andes gelados até a foz no Atlântico

A beleza de seu percurso e suas canções,

Ouvimos o seu grito de lamento:

Salvem a Amazonas. Salvem o Solimões.

Comentários

Esse poema deveria ser lido pelo Ministério do Meio Ambiente... A poesia no combate à uma política de usurpação da Amazônia é da natureza em geral.

Josivaldo Santos | 10/05/2022 ás 11:13 Responder Comentários

Parabéns, poeta, pela coragem de expor em seus versos a maldade que fazem com nosso Brasil!

ENOQUE GABRIEL | 14/05/2022 ás 10:11 Responder Comentários
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