É triste ouvir a serra que o verde destrói;
É triste ver a fumaça é o coração do Brasil
que sangra,
Perguntamos: será que dói?
Não. No momento ainda não
encontram erro no que fazem;
É a asa do progresso que pousa sobre a Amazônia
como a grande ave negra pousa sobre sua presa
São homens sentimentais que contemplam a frondosas árvores;
Sua morte, sua queda são
músicas para seus ouvidos.
Onde chegamos?
Ouvimos o lamento do Amazonas, do Solimões que a seus
pés está a destruição.
É consequência do progresso
é consequência da ganância.
Onde está a ordem?
É ignorância, pura ignorância
Dos Andes gelados até a foz no Atlântico
A beleza de seu percurso e suas canções,
Ouvimos o seu grito de lamento:
Salvem a Amazonas. Salvem o Solimões.
Comentários
Esse poema deveria ser lido pelo Ministério do Meio Ambiente... A poesia no combate à uma política de usurpação da Amazônia é da natureza em geral.
Josivaldo Santos | 10/05/2022 ás 11:13 Responder ComentáriosParabéns, poeta, pela coragem de expor em seus versos a maldade que fazem com nosso Brasil!
ENOQUE GABRIEL | 14/05/2022 ás 10:11 Responder Comentários