Alma sangrenta
É tão grande a minha tormenta
Que a minha triste alma sangra
O ódio que nela se entrança
Devasta toda minha esperança!
Os meus dias são incrédulos,
apavorantes
Tudo passa por mim como nuvens
viajantes
Meu coração clama por gotículas de
Sangue
Os anestésicos não fazem efeitos,
nem milagres!
Minha temperatura é alta sinto-me
queimando
Tenho febre, frio, estou aos poucos
derretendo
Quem é o culpado não cabe a mim
condenar
Mas se não agirem rápido poderei
não aguentar!
Sofro calado procurando encontrar
respostas
Um mundo que carrega a culpa nas
costas
O meu drama assustador se alastra
de repente
Desconsideração comigo, sou o meio
ambiente!
Edbento!