ALÉM DA VIA CRUCIS
Seguindo as curvas do rio
Cavaleiros correm livres
Através das cortinas do tempo
Rendem-se ao luxo e ao ódio
Um sentimento por veras ignóbil
Na lutar por amor e paz no mundo!
Duas almas no reino da certeza
São pedras semipreciosas
Ágeis demais para serem presas!
Porém, no meio desta via Crucis
São traídos sob olhares inúteis
Pelo fogo inimigo dos transeuntes!
Rendem-se a cortina de chamas
Creem ainda naqueles que amas
Ó Deus, não negue a eles esperanças!
É chegada a hora da submissão
De aceitar os repugnáveis controles
Sem negar suas praxes e valores!
Seus corpos tornaram-se esmolas
Ou uma simples moeda de troca
Inegável, está próxima à volta!
O retorno para o vosso coração
Para o ritmo das suas almas
No limiar da curva do rio e das
águas calmas!
Edbento!