Após a tempestade, o céu clareia,
As nuvens dissipam, a vida permeia.
A terra, ainda úmida, respira em paz,
É hora de ajeitar, de recomeçar.
Os ventos fortes levaram o que era frágil,
Mas também mostraram o que é essencial.
O caos revela, no seu turbilhão,
A força que reside no coração.
Levanto os escombros, um a um,
Revejo o que foi perdido, o que restou.
Há um eco de esperança no silêncio,
Um sussurro de renascimento que brotou.
Cada objeto tem seu lugar,
Assim como cada sonho a se realizar.
Recolho os pedaços, reconstruo a morada,
Com paciência e cuidado, sem pressa...
A chuva lavou as dores antigas,
Deixando o solo pronto para novas sementes.
Há beleza no ato de recomeçar,
Uma chance de renascer, de se reinventar.
Ajeitar as coisas é um ato de fé,
Um passo a mais rumo ao que é.
Reerguer-se, depois de cair,
É a prova maior do poder de existir.
Nascer de novo, não do princípio,
Mas de onde o coração parou de chorar.
Ajeitando as coisas, passo a passo,
Encontrando no presente, um novo lugar!