Ah... não é “Nada”

Sonetos | 2024/6 Antologia Poesias universais: uma abordagem de sentimentos | Alexandre Mendes
Publicado em 20 de Junho de 2024 ás 14h 37min

Quando teus lábios, da frígida morte

Recebem o doce e intricado beijo

Finda a roleta russa de tua sorte

“Nada” segue após o fremido aleijo

 

Precedido por sonho... e pesadelo

Na última evolução do mundo

No último instante quiçá entende-lo

No último caro e profundo segundo

 

Olhas a ampulheta e questiona

Onde esteves enquanto nesta areia

Raso à revelia... o tempo escorria

 

Assim que a ilusão seu véu desnuda

Sabes que não plantou uma só muda

Num mundo em inelutável destona

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