Adeus, solidão, cruel companheira,
Que por tanto tempo me fez prisioneira.
Teu abraço frio, teu manto de silêncio,
Foram meus únicos laços, meu único refúgio.
Noite após noite, eu te enfrentava,
Nas sombras escuras, eu te encarava.
Mas agora, ergo-me com determinação,
Decidida a deixar para trás essa solidão.
Como uma cortina que se abre ao amanhecer,
Encontro a luz, a esperança a florescer.
Adeus, solidão, é hora de te deixar para trás,
Seguir em busca de risos, de sonhos, de paz.
Agora, abraço o mundo com coragem e fé,
Em meus passos, a promessa de um novo dia.
Os amigos e amores me esperam,
E você, enfim, se desvanece.
Adeus, solidão, de você já não sou mais prisioneira.
Agora é hora de abraçar uma vida alvissareira.
No horizonte, vejo o amor e a alegria,
E o adeus à solidão, é a minha melodia.