A voz.
Disseram- me, ó desconhecida!
Vai te logo, é tarde! É tarde!
Os pássaros dormem, os pássaros dormem!
Vai te logo!
E a voz morria devagar,
Do cansaço, de outrora,
Parecia familiar aquele desespero,
Aquela voz macia, tão doce!
Por detrás das manhãs!
Que repetia, vai te logo!
É tarde, é tarde!
Os pássaros dormem!
Os pássaros dormem!
É tarde!
Vai te logo!