A ROSA E OS ESPINHOS
Poemas | Antologia Ed Bento e convidados - Os espinhos não ferem as rosas | Isolti CossetinPublicado em 04 de Março de 2024 ás 19h 16min
A ROSA E OS ESPINHOS
No jardim de sentimentos profundos,
Onde brotam esperanças e desilusões,
Cresce uma rosa delicada em poucos segundos,
Rodeada de espinhos, seus fiéis guardiões.
A rosa, em seu esplendor, encanta o olhar,
Com pétalas de amor, delicadas, a brilhar,
Mas os espinhos, em sua defesa,
Lembram que o belo também pode machucar.
Ela fala de amor em sua essência pura,
De paixões ardentes, de ternura,
Mas também dos espinhos, a amarga cura,
Para os corações que a dor assegura.
A rosa, com seus espinhos, ensina,
Que na vida, o amor e a dor coexistem,
Que em cada alegria, uma tristeza termina,
E que os espinhos protetores persistem.
Cada espinho, uma história, uma ferida,
Que o tempo, aos poucos, vem curar,
Mas também, a força, a coragem adquirida,
Para enfrentar o medo, para se arriscar.
A rosa, em sua beleza, nos recorda,
Que mesmo os mais fortes têm suas fragilidades,
Que por trás de cada sorriso, uma lágrima borda,
Histórias de amor, de saudades, de verdades.
Assim, a rosa e os espinhos se entrelaçam,
Numa dança de vida, alegria e dor,
Nos ensinam que as feridas se fecham,
Mas que sempre vale a pena, por amor.
Porque a verdadeira beleza da rosa,
Não está apenas em suas pétalas a desabrochar,
Mas na complexidade dos espinhos,
Que nos ensina sobre viver, amar e aceitar.
Comentários
Este poema vem elucidar o entrelaçamento entre a rosa e os seus espinhos que nos inspira, na alegria ou na dor!
ENOQUE GABRIEL | 05/03/2024 ás 08:55 Responder Comentários