A pena suplica
Poemas | Rosilene Rodrigues Neves de MenesesPublicado em 16 de Dezembro de 2025 ás 03h 44min
A pena suspira,
tinta adormecida,
esperando o toque,
o despertar do sentir.
Pensa em amor,
um oceano calmo,
ondas de ternura,
luz suave na areia.
Palavras presas,
cárcere do peito,
ecos de um sorriso,
memórias em flor.
A pena hesita,
medo da imperfeição,
do verso incompleto,
da rima que foge.
Mas o amor insiste,
voz doce e serena,
guia a mão trêmula,
liberta a emoção.
E então, a pena dança,
no papel em branco,
desenha sentimentos,
pinta o coração.
Um poema nasce,
simples e puro,
retrato do amor,
eterno e seguro.