Em tempos de dor, quando tudo é silêncio,  
Há uma chama que brilha, um último alento.  
No campo de batalha, no frio da noite,  
O amor se ergue, resplandece, sem açoite.  

Como Guido em sua farsa, faz do riso um escudo,  
Ou Cooper no espaço, que busca um mundo mudo.  
Há sempre uma esperança, um sonho guardado,  
Uma estrela distante, um amor inabalado.  

Nas curvas da vida, nas trilhas do destino,  
Baby corre em ritmo, seu coração um tamborino.  
Guiado por notas, numa sinfonia sem fim,  
Ele encontra beleza, mesmo assim.  

Por entre as estrelas, no vazio do além,  
A gravidade nos chama, nos traz de volta ao bem.  
É o elo invisível, que nos une e nos guia,  
É o amor eterno, que nunca silencia.  

E em cada ato, em cada sacrifício feito,  
Vemos a força do amor, o seu maior efeito.  
Seja na guerra ou no cosmos, em cada olhar ou sorriso,  
Há sempre um pedaço de céu, um vislumbre de paraíso.  

Assim seguimos, entre riso e dor,  
Construindo nossas histórias, sem temor.  
Porque na vastidão da vida, seja onde for,  
Há sempre uma chance de encontrar amor.  

* Um Poema Inspirado