A lua, a estrada e o meu destino
Para o alto do meu arauto
Sou mensageiro do asfalto
Sigo calado a desvendar
A estrada e o enluarado
Onde o destino alcançar!
A lua me deixa pequeno
Um pontinho negro no extremo
Na estrada sem fim
Onde o destino esvai partindo
Sem nenhuma pena de mim!
Nesta estrada eu me perdi
Tão cansado eu esqueci
De pedir para a lua me guiar
Sem horizonte não percebi
Que ao destino não ia chegar!
Que destino mal traçado
Em caminhos mal assomados
O luar foi se enegrecendo
A estrada da vida sucumbindo
O destino acabou sendo limbo
Sob um luar negro apagado!
Edbento!