A Janela
A brisa toca meu rosto, tão leve,
Enquanto o vento, sereno, me enlaça.
Nos fios soltos, um sopro se atreve,
Na dança lenta que o tempo embaça.
O aroma fresco de hortelã vagueia,
Silente, manso, pela sala vazia.
Em sua essência, a ausência semeia
A despedida que o dia trazia.
Esqueço-me, enfim, de esquecer…
Mas o instante insiste em ficar.
Na janela, deixo-me perder,
No horizonte a te procurar.
Rose Correia.
Comentários
Que bela poesia, bastante lirismo e romantismo! Gostei!
Lorde Égamo | 19/03/2025 ás 19:40 Responder Comentários